Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura

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Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/MPCR/AHBVPCR

Tipo de título

Formal

Título

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura

Datas de produção

1927  a  2006 

Dimensão e suporte

111 u.i.; papel

Entidade detentora

Município de Paredes de Coura

História administrativa/biográfica/familiar

A preocupação com o perigo das chamas está na origem da Carta Régia de D. João I, datada de 13 de agosto de 1395, que promulga a organização do primeiro serviço de incêndios de Lisboa.No reinado de D. João IV o Serviço de Incêndios reorganizou-se (em 1646); contudo a instalação, em Lisboa, de “quartéis” haveria de ser decidida por D. Afonso VI, em 28 de março de 1678. A primeira Companhia de Bombeiros de Lisboa foi criada em 17 de julho de 1834 pela Câmara Municipal.Remonta à viragem do século XIX para o XX a intenção de instaurar em Paredes de Coura um serviço regular dos soldados da paz. Em 5 de novembro de 1898 foi criada uma Comissão Organizadora do Corpo de Bombeiros, da qual faziam parte relevantes figuras da sociedade courense, como António Cândido Nogueira, Francisco Bento de Sá, Bernardo José Álvares Chouzal, João Joaquim Pereira Teles de Meneses e Joaquim José Ribeiro.Porém, esse anseio viria a concretizar-se somente a 18 de agosto de 1926, data oficial de criação da Associação Humanitária, sob a presidência do médico municipal João Luís Afonso Viana, coadjuvado por Amílcar de Oliveira (tesoureiro) e Manuel Cândido Gonçalves Pereira (secretário).A imprensa local empreendeu, a partir de 1915, uma campanha jornalística de sensibilização e recolha de donativos, que precedeu o aparecimento da AHBVPCR. Em 23 de outubro de 1927 procedeu-se, nas instalações da “Assembleia Courense”, à reunião da fundação, que, entre outras deliberações, incluiu a aprovação dos estatutos, a eleição da direção e a aquisição de material.A sede inicial dos Bombeiros situou-se numa artéria central da vila - a Rua Conselheiro Miguel Dantas, tendo o seu primeiro Quartel funcionado na Rua Heróis do Ultramar, cujo imóvel foi vendido à Câmara Municipal em 1998.Esse edifício albergava o Cineteatro, espaço que durante várias décadas acolheu e dinamizou a atividade cultural e recreativa courense.Mediante a organização de cortejos de oferendas, o povo uniu-se para edificar o novo (e atual) “Quartel Dr. Afonso Viana”, assim denominado em homenagem ao fundador da Associação, e que viria a ser inaugurado em 18 de agosto de 1984, na Rua 25 de Abril. As mais recentes obras de ampliação e remodelação datam de 23 de setembro de 2012.Para dar continuidade à missão inscrita no lema “Vida por Vida”, em 2015 aquela instituição criou a Escola de Bombeiros de Infantes e Cadetes.Desde a sua fundação até à atualidade, exerceram o cargo de comandantes as seguintes personalidades courenses: Manuel Cândido Gonçalves Pereira; Raul Augusto de Freitas; Eduardo Esteves Cerqueira; José Guilherme Machado; Romeu João Carvalho; Manuel de Carvalho Lages; Manuel Cândido Gonçalves Pereira e Filipe Esteves.

História custodial e arquivística

Ingressou no Arquivo Municipal, a título de depósito, em dezembro de 2010.

Âmbito e conteúdo

O vasto Fundo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura, lato no tempo, permite-nos conhecer o devir cívico e cultural desta instituição, nascida em 1926. Pela sua importância, destacam-se as atas da Comissão Organizadora, as atas da Assembleia Geral, as atas da Direção, bem como o registo de sócios, entre outros documentos, designadamente os que se prendem com a atividade do cinema.

Sistema de organização

Organizado por séries e dentro destas cronologicamente.

Condições de acesso

Acessível, salvo as exceções previstas na legislação aplicável ao património arquivístico.

Condições de reprodução

A reprodução está sujeita a restrições que se prendem com o tipo de documento, o seu estado de conservação e o fim a que se destina. Reprodução sujeita à tabela emolumentar em vigor.

Idioma e escrita

Português

Características físicas e requisitos técnicos

Em termos gerais, o estado de conservação é razoável.

Notas de publicação

Referência bibliográficaASSOSSIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PAREDES DE COURA - 75 anos (1926-2001), Vida por Vida. Edição comemorativa, 2001.