Mário Cláudio (pseudónimo de Rui Manuel Pinto Barbot Costa) nasceu no Porto, em 6 de Novembro de 1941. Nesta cidade efetuou estudos secundários. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, veio a diplomar-se mais tarde com o Curso de Bibliotecário-Arquivista, da Faculdade de Letras da mesma Universidade. Como bolseiro do Instituto Nacional de Investigação Científica, frequentou a Universidade de Londres (University College), onde se pós-graduou como Master of Arts in Library and Information Studies. É professor do ensino superior. Foi condecorado com a Ordem de Santiago de Espada e recebeu a Medalha de Honra da Cidade. Recebeu a comenda de Chevalier des Arts et des Lettres, atribuída pelo Ministério da Cultura de França (2006).
Obras mais importantes
Ficção:
Um Verão Assim, 1974, 1982, 1988.
As Máscaras de Sábado, 1976, 1982.
Damascena, 1983.
Improviso Para Duas Estrelas de Papel, 1983.
Das Torres ao Mar, 1983.
A Quinta das Virtudes, 1990, 1991, 1992.
Amadeo (Trilogia da Mão), 1984, 1993.
Olga e Cláudio, 1984.
Guilhermina (Trilogia da Mão), 1986, 1993.
Duas Histórias do Porto, 1986.
A Fuga Para o Egipto, 1987.
Rosa (Trilogia da Mão), 1988, 1993.
Tocata para Dois Clarins, 1992.
Itinerários (antologia de contos), 1993.
As Batalhas do Caia, 1995.
O Pórtico da Glória, 1997.
O Último Faroleiro de Muckle Flugga, 1998.
Peregrinação de Barnabé das Índias, 1998.
Ursamaior, 2000.
O Anel de Basalto e Outras Narrativas, 2002.
Oríon, 2003.
Gémeos, 2004.
Camilo Broca, 2006.
Boa noite, senhor Soares, 2008.
Tiago Veiga, uma biografia, 2011.
Retrato de Rapaz, 2014.
O Fotógrafo e a Rapariga, 2015.
Astronomia, 2015.
Poesia:
Ciclo de Cypris, 1969.
Sete Solstícios, 1972.
A Voz e as Vozes, 1977.
Estâncias, 1980.
Terra Sigillata, 1982.
Dois Equinócios, 1996.
Os Sonetos Italianos de Tiago Veiga, 2005.
Crónica:
O Outro Génesis, 1988.
Uma Coroa de Navios, 1992.
A Cidade no Bolso, 2000.
O Eixo da Bússola, 2007.
Teatro:
Noites de Anto (1996). Encenado por Filipe la Feria, na Casa da Comédia.
A Ilha do Oriente (1996). Encenado por Filipe La Feria para o Festival ACARTE.
Henriqueta Emília da Conceição (1997). Encenado por Celso Cleto para o Teatro Experimental do Porto.
O Estranho Caso do Trapezista Azul (1998). Encenado por Júlio Cardoso para a inauguração do Teatro do Campo Alegre.
Medeia (2008). Encenado por Carlos Avilez para o Teatro Experimental de Cascais.
Edições especiais:
Meu Porto (2001)
Fotobiografia de António Nobre (2001)
Triunfo do Amor Português (2004)
Ensaio:
Para o Estudo do Analfabetismo e da Relutância à Leitura em Portugal (como Rui Barbot Costa), 1979.
António Nobre: Correspondência com Cândida Ramos, 1982.
António Nobre. “Alicerces” seguido de “Livro de Apontamentos”, 1983.
Quarto de Noite, 1987.
Emerenciano ou o Teor das Actas, 1989.
Camilo Castelo Branco, Retrato a Sépia (2006).
Júlio Pomar, Um Álbum de Bichos (2007).
Viagem:
Italy: 41 Impressions (de colaboração com Michael Gordon Lloyd), Turnbridge Wells, Badger Editions, 1979
Tradução:
Dezasseis Poemas de Odysseus Elytis, Porto, O Oiro do Dia, 1980
William Beckford: Vathek, Porto, Edições Afrontamento, 1982
Nikos Gatsos: Amorgos - A Uma Estrela Verde, Porto, O Oiro do Dia, 1982
História do Califa Vathek, Porto, Edições Afrontamento, 1982
Virginia Wool: Rumo ao Farol, Porto, Edições Afrontamento, 1985
Recebeu os seguintes Prémios:
Grande Prémio de Romance e Novela, da Associação Portuguesa de Escritores, pelo romance Amadeo.
Prémio Antena 1, da Radiodifusão Portuguesa, pelo romance Guilhermina.
Prémio Lopes de Oliveira, pelo romance Tocata para Dois Clarins.
Prémio PEN-Clube Português (2 vezes).
Prémio Eça de Queirós, pelo romance O Pórtico da Glória.
Grande Prémio de Crónica, da Associação Portuguesa de Escritores, pela antologia A Cidade no Bolso.
Prémio Seiva Trupe.
Prémio Pessoa pelo conjunto da sua obra, 2004.
Prémio Clube Literário do Porto / Alberto Pimentel
Prémio The Best of Porto, 2006.
Prémio PEN Clube Português, pelo romance Camilo Broca.
Prémio Vergílio Ferreira.
Prémio Fernando Namora.
Grande Prémio de Romance e Novela, da APE, pelo romance Retrato de Rapaz, 2015.
Prémio D. Diniz 2017, da Fundação Casa de Mateus, pelo romance Astronomia.
Mário Cláudio é autor de inúmeros artigos publicados na imprensa nacional e estrangeira, e tem proferido palestras e conferências sobre temas literários ou conotados com a literatura. As suas obras estão traduzidas em inglês, castelhano, francês, italiano, alemão, húngaro, checo e croata.